sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Post do Ano Novo que na realidade já não é bem Novo, na verdade já está na sua adolescência conturbada

Em primeiro lugar, como podem ver um post de Ano Novo em finais de Fevereiro poderá parecer estranho. Para o comum dos mortais claro está, mas quando nos vemos face a um artista de tal visão como é o caso da minha pessoa, o quotidiano é que parece excêntrico. Pronto, eu tive preguiça de acabar isto antes. Seguindo em frente.

Ano Novo, vida nova dizem eles. Balelas digo eu. Até uma bodega duma torradeira tem dois anos de garantia e eu agora tenho que trocar de vida ano sim, ano sim? Era o que mais faltava, as vidas que eu já joguei fora, e até ainda funcionavam mais ou menos. Trocar de vida como um desempregado troca de carro não é para todos os bolsos. E aquilo que o ano que vem seja melhor do que o que passou, é puxadote. Desde que eu me lembro já me diziam isso e se resultasse a esta hora estaríamos numa utopia e o Cláudio Ramos há muito que estaria na sua campa.

Antes de irmos ao balanço do ano, parece-me necessário (nem que seja para aumentar o pobre do post) referir que algumas ideias foram colocadas à deliberação da minha pessoa de forma a tornar o meu blog mais apetecível, de entre os quais a colocação de imagens ditas humorísticas ou vídeos chalaceiros, tornando os posts escritos muito mais curtos. Supostamente isto chamaria a atenção de muito mais pessoas ao meu blog. Eu não pretendo quantidade mas sim qualidade, e se eu crio todos os meus posts com o amor e carinho que distribuiria a qualquer pessoa de quem eu gostasse muito (como por exemplo os senhores simpáticos que me assaltaram na estação dos autocarros) se eu os mutilasse e colocasse próteses preconcebidas de senhores idosos desdentados a sorrir ou brasileiras falsamente zangadas a dar uma falsa sova num senhor falsamente heterossexual, o meu blog tornar-se-ia apenas outro e parece-me que já existem suficientes. Fico agradecido, mas irei recusar tais ideias impuras, de forma graciosa.

Ora então vamos às notícias que eram recentes na altura em que eu delineei este sujeito de proporções já avultadas. Aparentemente um senhor íntegro que vivia com a senhora íntegra Elsa Raposo pela altura do fim do ano (desde essa altura, a senhora Elsa já abandonou este cavalheiro e já conviveu com mais uns…vamos lá, contas redondas, quarenta e cinco que a senhora também não pode ter uma vida amorosa muito atribulada que lhe faz mal) teve a feliz ideia de gravar o acto sexual entre ele e a nossa já conhecida e imaculada Elsa. Este jovem foi depois mostrar a dita gravação a uma amiga sua, jornalista de profissão, talvez para lhe explicar uma posição nova. Ora visto que a senhora jornalista, é, de facto, jornalista, parece-me normal que se tenha tornado notícia. O cavalheiro discordou. A cassete estava à venda por uma quantia razoável de tostões por aí, mas por esta altura já se deve encontrar a 5 euros numa qualquer barraca da Praça de Espanha.

Outro facto curioso é que no Funchal as comemorações tiveram direito a fogo de artifício, algo que me parece usual na passagem de ano. Ele há que cometer assim uma loucurazita de vez em quando. Porém, entrar para o livro dos recordes do Guiness como, e passo a citar, "maior espectáculo pirotécnico do mundo" já é abusar um bocado, mas pronto se calhar até tinham dinheiro para isso. Ponderei sobre isso e cheguei a esta conclusão: ora, o Funchal é na Madeira. E o representante da Madeira, assim o que reclama mais é o senhor Alberto João Jardim. A principal causa dos resmungos do jovem Alberto ao nosso Estado é que nunca há dinheiro para a Madeira. A mim parece-me que os foguetes ainda não são de graça, por isso em vez de, e passo a citar novamente, criar “uma elipse de fogo-de-artifício de 6 quilómetros de extensão e 2,7 quilómetros de largura em torno da cidade do Funchal” porque um número passou de um 6 para um 7, porque é que não guardou o dinheiro para uma coisa mais duradoura? Assim também poupava nas pastilhas para a garganta, que não tinha o que refilar, e poupava os ouvidos a muita gente que tem que o ouvir. Mas isso é só a minha opinião.

Numa nota à parte, os portugueses continuam a bater recordes a gastar dinheiro no Natal. Boa, Portugal! Crise é só para quem pode. Agora passar o Natal sem oferecer o belo do mp3 ao Albertinho que nem passou sequer a uma disciplina e que costuma bater nos professores, mas ao menos não engravidou mais nenhuma moçoila, é que não. Antes comer serradura, que até não é mau de todo e pedir outro empréstimo que 7 até são poucos.

Já que estamos numa de recordes de Ano Novo aqui vai mais um: então parece que o Benfica se tornou o clube com mais sócios a nível mundial. Caricato. Portugal tem cerca de 10 milhões de habitantes desde a última vez que vi. Não é lá muito grande, só Nova Iorque tem o mesmo número de habitantes. E não me parece que muitos estrangeiros sejam adeptos do Benfica. Então como diacho (palavra significante de diabo, por eufemismo) é que apareceu tanta gente a ser sócio dum clube neste buraco? E não se tem que pagar quotas para se ser sócio? O próximo indivíduo que me pedir dinheiro porque estamos mal de finanças eu vou-lhe partir a boca com uma pedra da calçada. Aparentemente mal de finanças estou eu, que não tenho dinheiro para oferecer foguetes em forma de cartão de sócio do Benfica a pessoas que só vejo um dia por ano.

Pronto, penso que chega de exageros. No entanto outros não pensaram assim. Aparentemente, foram enviadas cerca de 497 milhões de mensagens escritas (ou SMS, como preferirem) de Natal em Portugal. Eu já referi o número aproximado de habitantes do nosso pequeno país e, como podem ver não é bem igual ao número de mensagens enviadas. Não é metade disso também, também não é um terço. É apenas um pouco menos que um quarenta-e-nove-avos. O que quer dizer que o português médio recebeu praticamente 50 mensagens. Ora eu recebi 8, que já me pareceu bastante, enquanto que os meus progenitores não receberam nenhuma. Tirando a minoria que não possui um telefone portátil, parece-me que houve pessoas que receberam algumas centenas no seu aparelho. Não fazia ideia que se podia desejar Feliz Natal de tanta maneira diferente. Novamente a situação da crise, que aparentemente é só um esquema muito bem elaborado de psicologia inversa por parte do Ministério das Finanças, porque visto as ofertas de mensagens escritas gratuitas terem sido anuladas durante o período de Natal e Ano Novo, mesmo que todas as mensagens fossem a um cêntimo (que não foram) ainda foram cobrados uns cobres valentes, que até fariam falta se por acaso houvesse uma crise nacional.

Nem tudo é mau, no entanto, visto que o Governo tenta buscar uma opinião ao Homem comum, neste caso sobre o aborto (notícias frescas, já deste ano). Muita comoção foi criada em volta deste referendo, que bem vistas as coisas, nem foi nada de especial visto que se trata de reflectir se é necessário ponderar a alteração de uma lei que não é posta em prática.

Melhor que isso, só se essa coisa do aquecimento global acelerasse um bocado a ver se a minha terriola ganha uma praia que eu aborrece-me ir até ao Algarve.

Até à próxima (esperemos que com menos intervalo do que este post e o anterior),

Wrongroad

sábado, agosto 12, 2006

Renascido das cinzas...

...Fénix! Nah, estava a brincar. É este extraordinário blog que foi finalmente actualizado, após um estado de latência que durou um pouco menos do que a ditadura salazarista mas certamente mais do que a credibilidade do programa "Fiel ou Infiel".
Desta vez, vamos falar de um assunto que consome ardentemente o coração de todo e qualquer português. Não, não é o site da Ana Malhoa, apesar do aspecto a que me vou referir ter alguma coisa em comum com o supracitado visto que ambos põem animais irracionais em brasa. Estou, é claro, a referir-me aos fogos florestais.
Longe de ser um assunto que se deva chalaçar, não o pretendo então fazer. Também não pretendo conquistar o Mundo, nem que haja um atentado terrorista na sede da TVI. Já agora para os terroristas que estão a ler isto, aí vai a morada da sede da TVI:

Rua Mário Castelhano, 40
Queluz de Baixo
2734-502 Barcarena
Portugal

Agradecia uma certa urgência neste assunto, visto que deve estar para breve uma nova novela (produto nacional) e apesar de ter sido treinado para subsistir altos níves de tortura, toda a gente tem o seu limite. Não tem nada que enganar, quando sentirem um cheiro de talento no ar é porque já passaram por o edifício, é aquele com um cheiro putrefacto, nefasto e "cristão".
Mas adiante, voltando ao cerne deste post, vários bombeiros perdem a vida todos os anos a lutar contra este flagelo. A luta é desigual, visto que o flagelo utiliza armas de fogo e os soldados só usam paz. E à "pázada" é algo complicado.
Claro está que também existem bombeiras entre as vítimas, que morrem devido à menopausa. A causa de morte é sempre o calor intenso sentido, sintoma que advém dos afrontamentos. Isso de culpar as chamas por tudo é politiquice.
Uma das principais causas dos incêndios é sem dúvida alguma o fogo. Outra são os piromaníacos, também denominados incendiários, também vulgarmente apelidados de "bandidos sem escrúpulos" pela população local, acrescentando por vezes alguns efusivos adjectivos a esta definição popular. Existem inúmeros piromaníacos, alguns dos quais figuras reconhecidas pelo público em geral, como por exemplo Luís Vaz de Camões, que além de atear as ditas labaredas na família das gimnospérmicas ou suas semelhantes, ainda relatava os seus crimes, palavras que perduram até hoje. O seu mais conhecido falhanço é retratado na frase "Amor é fogo que arde sem se ver", quando tentou incendiar o pinhal de Leiria plantado por sua excelência D.Dinis, tal era a sua paixão pelas ditas chamas, mas foi avistado a horas e chamado à presença de D.Sebastião que lhe arrancou um olho. O sucedido levou ao desaparecimento do jovem rei, supostamente em Alcácer-Quibir, apesar de muitos terem afirmado ter visto Camões a passear pelas ruas de Alcácer do Sal com um jovem de ar nobre bastante ensaguentado.
Pela minha parte é tudo, apenas um breve aviso. Ao atirar pontas de cigarro da sua viatura em movimento, faça pontaria. Senão ainda pode causar um incêndio por acidente e pode não arder tudo. É por essas e por outras que Portugal é as nádegas da Europa. Uma Europa velha, senil e incontinente. Seja profissional, queime Portugal!
Atentamente,
Wrongroad

sábado, abril 01, 2006

Um post de morte

A morte, um tema tão actual desde que o primeiro dito ser vivo a caminhar o planeta deixou de o ser. Perdeu tudo numa aposta de poker, o ser, o vivo e o caminhar. O senhor mafiossauro não gosta de ser enganado e partir-lhe as rótulas é uma boa maneira de o mostrar. Pronto, já estou a extraviar demasiado, peço desculpa.
O tema da morte, sempre algo controverso é sempre uma boa maneira de matar uma conversa, um pouco como perguntar as horas ou falar sobre o estado do tempo, temas esses que podem levar à morte violenta e dolorosa do indivíduo que indaga sobre os mesmos, levando a um ciclo vicioso tal que toda a Humanidade está em risco se continuarem a existir esses seres de inteligência suprema que sabem animar uma conversa opinando sobre a formação de cumulus nimbus sobre as nossas desatentas existências.
É no entanto um tema que está presente na psique quase desde que nascemos até que, obviamente, morremos, e nos faz perguntar coisas como: "O que será que vai acontecer quando morrermos?", "Haverá outro vida após essa, e se sim, será que há MacDonalds lá?" ou a já favorita "Haverá TV por cabo para poder assistir a todos os jogos do Benfica para lá da minha existência carnal finita?" (são apenas exemplos, não comecem agora "E o Burger King?", "Eu torço pelo Penafiel" e o raio, eu não quero saber, vão morrer longe - novamente o tema da morte).
Na minha singela opinião, acredito que o ser humano se torne melhor profissional quando morre, sempre é mais rigoroso, daí o denominado rigor mortis, tem é um nadinha mais dificuldade de se mexer, mas sempre aqueles a que chamaram moles durante toda a vida, podem mostrar o quanto podem ser rijos (jovens, não levem isto para más interpretações originadas pelo excesso de hormonas sim?).
A morte está no vocabulário quotidiano, aquando por exemplo um colóquio qualquer do género "A TVI morreu desde que os intervalos se tornaram mais interessantes do que a programação em si" ou "O autor deste blog vai morrer por ter feito este post de treta".
A verdade universal é esta, a nossa vida é tal como uma função que tende para a morte, aumentando exponencialmente a tendência para esta por cada ano passado nesta vida terrena (ou marena se formos marinheiros, ou aérea se formos trapezistas). Claro está que há sempre aqueles palermas que dizem desafiar a morte mas esta guarda sempre o trunfo pro fim e adivinhem, ganha sempre. Ah, nem sabes o que te espera, Evil Knievel.
Acho que sobre a morte é isto que vos tenho para dizer, também não tenho muita experiência sobre a dita, aquando a obtiver prometo acrescentar mais qualquer coisa a este post. E quando virem uma luz branca muito forte ao fundo do túnel, não avancem para ela, é o metro a chegar.
Wrongroad, over and out.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Meu herói!

Disse a jovem donzela, após ser salva por um qualquer tipo ridiculamente vestido, de preferência com muita licra à mistura, tudo muito aconchegadinho ao corpo, com um belo penteado ou uma máscara a condizer com o fato, dependendo da personagem em causa.
Isto é repetido inúmeras vezes, por vários tipos que das duas uma, ou são uns pobres desgraçados que não têm onde cair mortos ou são tremendamente ricos. Inesperadamente os pobres são melhores heróis porque têm poderes mágicos e essas coisas bonitas. São, no entanto, terríveis profissionais sempre a chegar tarde ao trabalho ou a sair antes da hora, e ainda fazem pausas para o café (não é por nada que são pobres). Talvez os ricos também fossem maus profissionais, mas nunca o saberemos pois nasceram já ricos, logo não têm que trabalhar, e resolveram gastar a sua fortuna dessa maneira tão...interessante...ok, estúpida. Deve ser mais um joguinho de snobs com pouco que fazer...palhaços. Ahem, perdão.
No entanto, todos eles têm uma coisa em comum, uma infância triste e dolorosa, que envolve quase sempre familiares chegados (geralmente progenitores) assassinados ou desaparecidos ou nunca vistos. Muitas pessoas tratariam estes traumas com um bom psiquiatra, mas visto que são pobres não o podem pagar e para os ricos seria uma perda de prestígio. Logo trocam tratamentos de 200 euros à hora por caça a pobres ladrões a tentar ganhar a vida e/ou dominar o Mundo...uma vergonha.
E é nesta caça que reside o principal problema. Para apanharem um ladrãozeco que roubou uma torradeira de 20 euros ou assim, os nossos rapazes destroem um quarteirão inteiro. Os estragos causados por um salvamento de uma criança são estrondosos. É estranho no entanto que as pessoas adorem os ditos (salvo raras excepções) e que os prédios estejam de novo intactos na nova aventura empreendida pelos mesmos. A Câmara dessas cidades deve pedir balúrdios em impostos aos pobres fracos e oprimidos. E nem oferece segurança, não se pode ver a bola descansado sem aparecer um escaravelho mutante doutra dimensão para nos aborrecer, é inadmissível.
Estes malucos mascarados nem têm noção do que andam a fazer, e se houvesse gente dentro dos prédios/carros/afins que eles atiram/destroem/usam como escudo? (Nunca há, estranho) Iam matar mais gente do que as que estavam a salvar.
Moral da história: Altruísmo anda sempre de mão dada com o destrutismo (neologismo, copyrighted to Wrongroad, que significa destruição maciça), e se o senhor pretende tornar-se mais um desses lunáticos, salte da janela do seu apartamento do 8º andar. Se voar, força com isso senão venha ver este blog outra vez para instruções. Deve ser por isso que não há super-heróis na realidade.
Sendo assim, ajude o planeta, se vir alguém em apuros, perto da morte, relaxe e vire as costas, está a poupar milhões ao Estado.
Foi Wrongroad.

domingo, janeiro 29, 2006

Crítica cinematográfica

Filme inspeccionado: As Crónicas de Nárnia.
Filme muito, muito interessante, apreciei muito a sua visualização. Claro que não é, de longe, tão bom como arrancar as próprias unhas com um alicate, ou espetar um garfo no olho, mas foi muito bom.
Estava relutante a princípio, mas ao sentir a atmosfera na sala de cinema senti que iria estar perante uma obra cinematográfica de valor tal que as minhas meras palavras não o conseguiriam descrever. No entanto vou tentar, apesar de qualquer um dos trinta ou quarenta miúdos entre os 5 e os 9 anos que me faziam companhia na dita sala o poderiam fazer muito melhor, visto que já deveriam estar familiarizados com o enredo da película, pois os pequenos diabretes não conseguiram estar 2 minutos sem atirar palpites sobre o que se iria passar ou informar os outros espectadores aquilo que todos já tinham observado, ou fazer as traquinices que esses adoráveis anjinhos tanto gostam de infligir à minha pessoa. Eu adoro criancinhas...presas numa jaula, numa masmorra, é claro.
Mas adiante com a crítica. Não tenho muito a dizer sobre os eventos que atiraram os quatro protagonistas para dentro de um guarda-roupa, levando-os para um reino mágico longínquo onde o tempo decorria de forma diferente. Vou então apenas atentar a certas cenas que me chamaram a atenção.
Numa das cenas, três dos protagonistas correm desalmadamente de lobos falantes (e com humor negro, veja-se) para cima dum rio gelado, que devido à presença dos nossos intérpidos heróis começa a descongelar, talvez devido à aura emanescente de tais figuras herculianas (grupo constituído por um rapaz medricas de, digamos, 13 anos, seguido de sua irmã de semelhante idade e de outra irmã que aparentava cerca de 5 anos ou 6), o que faz que estes caiam na água gélida, ficando obviamente, molhados até aos seus pequenos ossos ainda em crescimento. Claro está que, se uma pessoa, digamos um adulto de estatura normal, após sair de água gélida, com toda a sua roupa molhada para uma floresta envolta em neve, continua a sua aventura sem o mínimo esforço nem, sei lá, o raio de uma pneumonia, uma hipotermia, uma constipação. Não será preciso dizer então que para os nossos heróis foi como uma dia na praia.
Muita acção deveras interessante depois, que não pode ser difundida neste blog não merecedor de tais escritos, uma luta entre Bem e Mal inicia-se. O líder nato dos Bons, um leão falante, tinha sido sacrificado mas eis que volta em todo o seu esplendor com uma boa duma desculpa esfarrapada para poder arrancar a cabeça à Bruxa mázona (cena que evidentemente não é mostrada), após esta ter ficado a olhar para a entrada em grande do felino mesmo estando em combate com um dos nosso protagonistas que, claro, não querendo perder o espectáculo também não atacou.
Muitas criaturas caíram vítimas do enorme poder da Bruxa, que consistia em congelá-los, visto que era uma Bruxa do elemento Água e tal, porém voltaram à vida graças ao bafo do leão que se revelava curto, uma vez que a exposição prolongada ao hálito do bicho deveria trazer morte imediata. Pensava eu que os Maus pudessem ganhar, tendo a Bruxa a sua última cartada, um pacote de Mentos, de modo a destruir tal vil arma do leão, mas mesmo que tivesse a gulosa preferiu morrer a desperdiçá-los com o bichano. E basicamente, viveram feliz para sempre.
Espero que lhes tenha agradado e lhes seja útil para quando ponderarem a escolha do filme a assistir, recomendo este mesmo às pessoas que não tenham sentido o meu sarcasmo pulsante neste post.
Sem mais,
Wrongroad

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Serviço público

E é verdade, em tão pouco de tempo de vida, este blog já está a servir como serviço público.
Graças à opinião bem fundamentada do autor do post anterior, que por acaso também é o autor do blog, que por acaso é a minha pessoa, os leitores ainda não existentes do dito blog já atrás referido votaram num candidato a quem ninguém pensaria votar de forma tão convulsa que acabou por ganhar por maioria absoluta. Um marco histórico na vida curta deste blog maravilhoso.
Ainda assim, reflecti um pouco e cheguei à conclusão que devia ter ganho o jovem Soares. É que eu até acho piada a votar e com a idade do pobre homem daqui a um ano e meio estava a votar outra vez.
Sem outro assunto,
Wrongroad

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Politiquices, bloguices e afins

O vosso herói voltou. É verdade. Elvis não morreu! Acho que me enganei por aqui...
De qualquer maneira, falando da actualidade (e o gerúndio está correcto, aborreçam-me e sofrerão repercussões), a luta mortal para a presidência da República está quase no fim. Não tendo uma opinião fundamentada acerca dos candidatos e do que prometeram, que me parece que se venha a tornar realidade se eles forem eleitos, obviamente, resolvi ir por outro caminho. Bem na verdade não é bem um caminho, nem sequer um trilho. Mais uma divagação digamos.
Acho que Cavaco é a escolha mais correcta. E porquê, perguntam os meus inúmeros leitores, com paus afiados para me empalar devido à sua opinião divergir da minha. Em primeiro lugar acalmem-se, visto que sou cinturão castanho de judo e ainda antes de estarem a uma distância considerável de um ataque físico à minha pessoa, já estariam no chão, inertes, sem vida. Adiante então. Pensei, que chamaria Cavaco ao seu...digamos, "instrumento"? Bem de todas as hipóteses, a que me parece mais provável será "Cavaquinho". E que mais nacional poderia haver do que um Presidente que leva o seu "Cavaquinho" sempre consigo? Esse instrumento tão tipicamente português, de som tão melodioso...bem, ok, nunca ouvi o do caro senhor Aníbal mas na verdade também não o tenciono. Mas imagine, Cavaco a tocar o seu instrumento em público, a dar a típica mensagem de Natal enquanto toca no seu "Cavaquinho". Imaginou? Aposto que vai ficar a pensar nisso o resto do dia e ter pesadelos. Bem feito, quem o manda ler estas coisas?
Em suma, vote em quem votar, não pense muito, porque eles também não o farão durante os próximos quatro anos.
Dito isto, até à próxima, cordiais saudações e um grande bem-haja,
Wrongroad (as saudações e o bem-haja não são pra mim, mas para si, caro ser embriagado que veio parar a este blog por um deslize do rato)